segunda-feira, 15 de abril de 2013

Com paralisia cerebral, jovem frequenta faculdade com o pai e se forma em jornalismo

Essa reportagem passou no Fantástico e acredito que muitas pessoas já viram, mas achei importante divulgar aqui também. É o tipo de história que faz a gente acreditar que é possível. Faz a gente olhar para uma criança com limitações e pensar: o que ela é capaz de fazer? Quais são as suas potencialidades?

E além disso, aqueles probleminhas da minha vida ficam tão pequenos.... Me dá vontade de arregaçar as mangas e ir à luta!


sábado, 13 de abril de 2013

Brincar é coisa séria

Encontrei este vídeo no NIEE e achei-o muito interessante!

"Brincar é coisa séria
Ministério da Educação
Programa de estimulação intensiva para bebês que nascem com deficiência mental ou atraso cognitivo. Necessidade do faz-de-conta na infância da criança com deficiência mental. Relações escolares, brincadeiras e interação para promover aprendizagens. Adaptação de brinquedos para facilitar processos para crianças com diferentes necessidades. Escolas integradas (inclusivas). Depoimentos de professores sobre a educação inclusiva. Destaca ambientes desafiadores como fundamentais ao desenvolvimento da criança com deficiência mental, embora variáveis como o grau de comprometimento mental também seja significatiivo. Fantasia como exercício do pensamento."



sexta-feira, 12 de abril de 2013

Educação Inclusiva - Mauricio de Souza & Turma da Mônica

Pessoal, no início pensei que este seria um vídeo para passar para as crianças, mas quando comecei a assistir, percebi logo que se tratava de um vídeo para todas as idades. Confira, e diga o que você acha!
É lindo! Difícil é não chorar... Mistura de filme e animação.
"Vamos todos em busca da paz"...


Desafio da verdadeira inclusão social

Esse vídeo mostra a necessidade de se mudar o conceito do processo de inclusão, passando de inclusão de dificuldades, deficiências e anomalias para inclusão da inteligência potencial existente em todas as crianças e em todos os adolescentes, com base em estudos, pesquisas e práticas realizados pelo Professor Roberto Andersen no Instituto Univérsico de Pesquisa e Educação (IUPE).



O Dr Roberto Andersen é pesquisador neuropsicocognitivo. Criador de metodologias educacionais visando ajudar a transformar a sociedade. Educador. Psicanalista.

DEFICIÊNCIAS - MARIO QUINTANA


quinta-feira, 11 de abril de 2013

Dica de Blog

Encontrei um Blog muito interessante!

Deficiente Ciente - O Blog da Inclusão e Cidadania



Lá você encontra dicas, notícias, informações e histórias comoventes de superação.

Vale a pena conferir.

Transporte Escolar Gratuito - Atende

Felizmente  nas escolas municipais de São Paulo podemos contar com o Transporte Escolar Gratuito (TEG) que leva e traz nossos alunos cadeirantes:


terça-feira, 9 de abril de 2013

1ª professora com Down no país

Eu li hoje uma história que me comoveu profundamente. É uma história de superação e sucesso que quero compartilhar com vocês. É a história da Débora Seabra.




“Me chamavam de mongolóide”, conheça a história da primeira professora Down do Brasil

R7
08/04/2013

Além das aulas, Débora Seabra dá palestras sobre inclusão dentro e fora do País

Felippe Constancio
Hoje professora de alfabetização, Débora Seabra, 31 anos, não gostava de ir à escola. Portadora da síndrome de Down, ela foi alvo de bullying por anos na sala de aula.
— Falavam que eu era mongol. Mongolóide, sabe?
Mas por insistência dos pais - a advogada e fundadora da Associação de Síndrome de Down em Natal, Margarida Seabra e o médico psiquiatra José Robério – ela nunca pisou em uma escola especial.
Para o casal, a escola para crianças especiais reforça a discriminação, que era ainda maior na época que Débora era criança, nas décadas de 1980 e 1990, quando ainda havia pouca informação sobre o Down.
Ela teve que encarar a escola e o preconceito dos colegas. Acabou gostando tanto do desafio, que se tornou a primeira professora com Down do Brasil.
— Eu me formei no magistério em 2005. Fiz estágio na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e sou professora há nove anos.
Agora, em um colégio particular tradicional de Natal, a Escola Doméstica, Débora ajuda na alfabetização de 28 crianças de seis e sete anos. E mais que isso: ajuda a acabar com qualquer tipo de bullying e preconceito.
— As crianças perguntam sobre o Down. Converso com cada uma delas e explico que o que tenho é genético e elas aprendem. Nunca me senti ofendida ou discriminada por elas.
A professora é querida por todos os alunos que adoram as aulas em que Débora usa as técnicas de interpretação que desenvolveu em três anos de teatro. Ela também é convidada para dar palestras dentro e fora do País.
— Quando posso, vou a eventos que ajudam a combater o preconceito. Eu também estou escrevendo um livro de fábulas inclusivas para crianças.
Débora é a primeira professora, porém não é a única vitória na luta pela inclusão de pessoas com Down nas escolas do Brasil. Entre já formados e recém-formados, outros 20 professores estão se inserindo nas salas de aula. Segundo a ONG Movimento Down, cerca de 50 ingressam em cursos profissionalizantes a cada ano.

(Encontrei esta história emocionante na Rede SACI)

sábado, 6 de abril de 2013

Por que falar da Rebecca?

Comecei falando da Rebecca porque a conheci bem. No primeiro ano em que fui sua professora, tinha uma estagiária na sala que me ajudava muito, pois a aluna necessitava de atenção individualizada, não conseguia realizar as atividades sozinha.
A escola tem dois andares, escadas para todo lado e não tem nem elevador nem rampa. Muitas vezes eu e outros funcionários da escola a carregamos para que ela pudesse participar das aulas de informática e leitura pois estas salas ficam no 2º andar. Com o tempo, ela foi ficando muito pesada e esta alternativa tornou-se inviável.
Tentando solucionar o problema, a professora da sala de leitura passou a levar os livros para a sala de aula e dar suas aulas lá. No caso da informática, passamos a usar uns computadores velhos que estão instalados num espaço denominado "Sala de jogos". Alguns alunos ficavam junto com ela acompanhados da estagiária.
É claro que esta não é a situação ideal, mas foi a solução que encontramos para o problema, enquanto não instalam elevadores ou rampas na escola. Temos vários alunos cadeirantes e falarei deles mais tarde.


No passeio ao zoológico de SP.
(Nesse dia ela estava um pouco febril, mas não pudemos deixar de levá-la. Ela estava super  ansiosa, e nós também. Graças a Deus deu tudo certo.

Teatro na escola.
(A Rebecca vibrou, neste dia!)
Biscoitinhos da Titia
(O mais divertido é poder comer junto com a turma os biscoitinhos que nós mesmos fizemos)
Na brinquedoteca
Num passeio com a turma
Na sala de informática

Na festa junina
(Ela adora participar de todas as comemorações da escola!)

Apresentação no dia da consciência negra.
(Fizemos uma dança representando três etnias: Negra, Indígena e  Branca. A Rebecca quiz se fantasiar de portuguesa. Foi Show! Veja a dança completa no link abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=i0oBvf55sYk
A Rebecca adora dançar.


Objetivo deste blog

O objetivo deste blog é interagir com outros educadores para troca de experiências. 

Quem trabalha em educação conhece os desafios diários que enfrentamos, então, que tal "trocar figurinhas", hein?

Vou começar falando da Rebecca, uma garota que foi minha aluna por dois anos consecutivos. 

A Rebecca é a alegria em pessoa!
Adora brincar, conversar e faz questão de participar de todas as atividades da turma.